Poliol e isocianato são as duas substâncias que dão base ao poliuretano, um dos produtos mais importantes para a indústria contemporânea. Além da aplicação tão importante, ainda existe uma série de outras possibilidades e benefícios que podem ser explorados por meio desses compostos, os quais são relativamente comuns em nosso dia a dia.
A seguir, saiba mais sobre poliol e isocianato, bem como seus usos e as formas com que o poliuretano é obtido a partir deles!
Dúvidas comuns sobre poliol e isocianato
Quais são os principais tipos e aplicações do poliol?
O poliol é um termo que se refere a diversos compostos. Os mais utilizados são poliéteres, altamente empregados na fabricação de fibras e elastômeros de PU com alto desempenho. Os polióis poliméricos também merecem destaque, sendo utilizados em espumas flexíveis de alta elasticidade para as mais diversas aplicações na construção civil.
Outro uso muito famoso do poliol é sob a forma de polipropilenos glicóis, os quais podem ser aplicados como lubrificantes, solventes, fixadores de perfumes, excipientes em óleos essenciais, certos tipos de hidratantes, entre outras alternativas.
Além dos exemplos citados, existem os polióis obtidos a partir de óleos naturais, poliésteres alifáticos (que são empregados em aplicações de alta performance), poliésteres aromáticos (para a fabricação de espumas rígidas), entre outras opções voltadas a nichos do mercado.
Quais as reações e usos do isocianato?
O isocianato reage com qualquer composto que possua átomos de hidrogênio ativo, como é o caso dos polióis (já mencionamos anteriormente) dos extensores de cadeia e/ou da água, entre outras substâncias.
O modelo de isocianato conhecido como aromático é amplamente utilizado na fabricação de espumas PUs. As quais, apesar de possuírem a tendência ao amarelamento, não perdem suas capacidades mecânicas com o passar do tempo.
Quando a cor é um fator determinante, são empregados isocianatos alifáticos na forma de modificados. Como é o caso do hexametileno diisocianato e da isoforona diisocianato, que são aplicados principalmente na produção do poliuretano, conforme abordaremos a seguir.
Por fim, há ainda os isocianatos especiais, nos quais se destacam o bitolileno diisocianto (que é utilizado em TPUs com resistência a altas temperaturas) e o p-fenileno diisocianto, (empregado por excelentes propriedades termomecânicas em PUs), além do 1,5-naftaleno diisocianato (utilizado principalmente em elastômeros).
Como o poliuretano é obtido a partir desses componentes?
O poliuretano é um composto que se destaca no mundo inteiro, tanto por sua capacidade de atender às necessidades do mercado e da indústria, quanto por seu desempenho, capaz de estruturar itens como revestimentos anticorrosivos, fibras, elastômeros, adesivos e vários tipos de espumas.
Poliol e isocianato são os dois elementos básicos de sua formulação e que, normalmente, reagem entre si na presença de catalisador e surfactantes, os quais servem para controlar a estrutura das células.
De acordo com o aditivo que é aplicado numa composição, o PU pode apresentar diferentes propriedades de densidade, assim como características extras, como a melhor estabilidade química ou até resistência à combustão.
Diferentes produtos podem ser obtidos a partir do monômero empregado. Isso conforme as substâncias adicionadas para a modificação de propriedades junto ao poliol e isocianato e de acordo com as necessidades específicas do produto final.
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